sábado, 11 de dezembro de 2010

sombras de árvores na minha janela à noite

Quando Renata saiu, esqueceu os documentos e beijou o espelho do banheiro com batom. Saiu com calça de couro marrom e deixou o rádio tocando o velho disco do the doors sem se importar...
Olhou para a calçada no caminho e viu toda quebrada combinando o concreto com o céu cinzento, parece que sempre estava nublado na vida dela há algum tempo. Ficou sem pensar quando chegou. Casa da sua vó que havia morrido há alguns anos e lhe ficou de herança, não morará mais com o namorado que a despreza/ama?...
A casa toda velha decorada constratava com seu jeito tão desleixado de ser e se vestir, a mobília toda elaborada sempre tão limpa agora cheia de bitucas de cigarro e cerveja derramada.
Lembraças, de algo, que não sabe o que é mais, muitos pedaços de papéis tentam lhe dizer alguma coisa, não sabe o que, não sabe o que fazer, mas sabe que não quer mais o mesmo.

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