sábado, 21 de agosto de 2010

Daft Punk sobre gravadoras e dinheiro


The band signed with Virgin Records in September 1996 and made a deal through which they licensed their tracks to the major label through their production company, Daft Trax.[1][6] Bangalter spoke of the duo's decision to sign with Virgin:
Many record companies offered us deals. They came from everywhere, but we decided to wait--partly because we didn't want to lose control of what we had created. We turned down many record companies. We weren't interested in the money, so we turned down labels that were looking for more control than we were willing to give up. In reality, we're more like partners with Virgin.[11]
In regards to the artistic control and freedom, Bangalter stated:
We've got much more control than money. You can't get everything. We live in a society where money is what people want, so they can't get the control. We chose. Control is freedom. People say we're control freaks, but control is controlling your destiny without controlling other people. We're not trying to manipulate other people, just controlling what we do ourselves. Controlling what we do is being free. People should stop thinking that an artist that controls what he does is a bad thing. A lot of artists today are just victims, not having control, and they're not free. And that's pathetic. If you start being dependent on money, then money has to reach a point to fit your expenses.[11]

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Atemporal.

Viajando, perdido neste exato momento eu posso fugir, finalmente, pode não existir nada além desse momento, só o depois disso e o antes.
Não preciso ser eu, posso me inventar e encontrar outras almas livres que renunciam a si mesmo neste exato momento. Você está em todo lugar mas em nenhum lugar, a sua existência não é válida, só existida, não assistida.
Apenas seu corpo necessita de sobrevivência, de alimento, de tudo o que o corpo deseja. Se a mente fica livre e seu corpo se diverte a pleno ar de liberdade quase ou já selvagem.
Este raro momento não pode ser destruído agora mas tem um tempo certo para acabar e não durará muito, irá embora de repente, pode ser que adormeça de tão relaxado que estará, um dor de cabeça pode vir depois que acorde.
Não é um sonho, não é o agradável. É carnal e impressionante sendo tediante, inevitável e automático.
Você vê, você vive pela primeira vez, desde quando você não falava, ou andava ou morria. Ao contrário da vida, quanto mais vivia, vivo estava. Menos sorria, menos agia, menos guardava, menos planejava, menos acontecia. Você ouvia, mordia, reagia, protegia, era atacado e desgostado, pouco sentia.
Agora isto está perdido no espaço e tempo é apenas um outro dia.
Imagem:  The Bohemian, William Adolphe Bouguereau.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

melhor parar

Filosofia minha que consiste em tentar deduzir algo qual o momento ideal para abandonar algo. Lógico que eu não sou a melhor pessoa para decidir isso, até porque eu tenho interesse no caso mas, meio conveniente para os outros verem até onde isso vai, adoro fazer essa desfeita, deixar de me expressar.
Ignorância minha, pode ser. O ruim é que meus defeitos são a últimas coisas que tento corrigir, parece que acaba virando um ítem a mais de orgulho, uma característica que pelo menos isso as outras pessoas conseguem reparar. Não faço isso com boa ou má vontade nenhuma, também não consigo julgar isso, o que interessa pra mim é até onde os outros querem, até onde pretendem sugar minha alma, mudar meu pensamento, pra mim tanto até aonde você tem interesse.
Então, se querem avançar, se querem combater, eu me recuso quando vejo que jogam sujo, que não exprimem o que pensam, suas melhores armas, enquanto eu só sei me jogar por inteiro.
Então, só isso. desisti

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Hoje de manhã e escrito a tarde

Bem, vou comentar desses dias, ou do momento...
Dias, até que médios, não tendo muito altos e nem baixos, no mundo não tenho idéia do que acontece, no fim de semana todo mundo bêbado.
Algo de quebra de ritmo, o filme "As Horas", é do tipo, once in a lifetime, (queria saber dizer isso em francês)... Nesse filme há suicídio, lesbianismo, niilismo talvez, uma coisa que deixa chocado o bastante que parece que nunca mais vai dizer uma palavra na sua vida, até que você diz qualquer coisa só pra saber que você ainda está falando.
Conflitos, conflitos de existenciais, de ordem moral e ética. Estava pensando, até vão meus compromissos, até onde vai o sentimentalismo barato, vemos que quanta mais a relação entre duas pessoas fica forte menos evidências de sentimentos parecem aparecer, sentimos a necessidade de não demonstrar mais nada e permanecer.
A noite tudo fica mais intenso mas as vezes você quer tudo de menos, você não pensa mais, só sente sua cabeça doendo cada vez mais e bebe mais um pouco e fuma mais um pouco e dói mais um pouco e fica mais louco e mais impulsivo e vê que necessita de muitas coisas ou que deseja e depois já não quer mais nada.
Eu preciso ler mais, faz tempo que só leio wikipédia, quero algo consistente, literatura alemã ou francesa mas as vezes penso se não sou pedante por não ter lido aí.
E depois de tudo fico pensando se antes acha as coisas muito fascinantes ou se é hoje que acho de menos mas, sempre tem algo pra equilibrar, lei do equilíbrio... Sempre algo pesa pra outro lado, ou não, isso não é constatado mas, sempre desconfio que haja isso, aquele negócio, não existe nada de graça, não existe magia. Aquele olhar que você pensou que era pra você, não era. Aquele romantismo barato era só sexo, aquele sexo era só romantismo, carência, inverso, ora um, ora outro.
E as relações entre as pessoas parecem ainda não estar verdadeiras mas, estão mais prazerosas.
E o cigarro apagado, o tempo mórbido, as eleições chegando, não é mais tão legal ser partidário e fanático e nenhum candidato é mais tão detestável, todos são aceitáveis, bem, continuo na esquerda mas, não me é tão nobre quanto já pensei antes mas, não seja por isso, não conservo conservadores, nem vegetais em conversa, tudo fresco e natural, como um café de manhã.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

necessário,

Tudo isto é realmente necessário, é querido...?
Todos tem namorados (namoradas), carros, trabalho, doenças, defeitos, estilo, apreço...
Quis ficar longe de tudo, o tanto que tudo me afastou, assim, desprezei mais do que era justo, isso incluia a mim mesmo...
Chega a certo ponto que você mantêm o mínimo para sua existência (nossa, descobrir que o legal é se abstrair da totalidade, eu não quero, não quis, não aceito isso, só cedo...
Andar pelas ruas, e ver cores, formas, indivíduos andando, que lhe interessam ou não... ainda bem que você não os conhece a maioria, senão você sentiria o desprezo a você em seus corações. Por isso amigos são ótimos, uma obrigação com você, de agir de uam forma totalmente contrária a sua natureza só pra não te incomodar (mais), desiludir da desiluzão, sabe, nem tristeza, por que teria o inverso, e ficaria nesse sobre e desce, é tipo, nada... Sabe, pense as coisas - máquinas - matéria-prima, processo, produto, e você querendo só café quente e te levam a cafeteria onde te deprezam por você não apreciar capuccino, por você só café, de qualquer jeito. Porque não apreciar isso, mesmo sendo caríssimo, um desperdício de trabalho escravo ou você ter achado no chão, na gaveta da sua casa... Num gosto disso, ofender os seus princípios, estou morrendo o mais rápido possível a fim de causar o mínimo de danos possíveis, posso apenas se mudar, ou desaparecer, assim, se apago aos poucos, ao contrário do kurt.
E isso não porque eu desprezo a sociedade, ela é ótima, demais, pra mim, mesmo, até decadência, arranja amor, apreço, até no fundo do poço, não consigo, não sei se quero, escrevi de mais, sobre mim. Preciso escrever de fora, do místico, do urbano.
Meio que talvez, certo momento da sociedade, ou você afeta os poucos ela e melhora a seu gosto ou seja devorado por ela, isso pode ser doloroso e mortal, então é hora de escolher, porque você está lutando uma batalha perdida com um gigante.