terça-feira, 16 de novembro de 2010

Tendências bordeline

Está geração que está acostumada com a palavra "tensa" e acostumada também a criticar tudo se auto-criticar (maldita revisão ortográfica eu não tenho certeza de mais nada).
Bem, eu, garoto que nasceu no obscuro anos 80, viveu a infância no auto-destrutivo e misantropo anos 90, e o recente despersonalizado e invisível anos 2000, tudo transparente, matrix, (o que é real?)... bem, eu, tendo a me identificar com doenças mentais...
Bordeline, transtorno da personalidade limítrofe, ou seja, personalidade extrema. Sentimentos extremos, sentimento de ser amado ou ser odiado de maneira extrema, será que isso não é só o signo de áries, o ascendente peixes ou a lua sagitário, os três bem dramáticos. É legal ter a vida nesse drama, talvez sirva de inspiração para alguma criação artística, aliás não tem muitos motivos pra fugir dos momentos dramáticos e torturantes de alguém que já está acostumado com isso, a viver no limite, mesmo que não tenha em si o transtorno mental tal. Como dizia K. Cobain, "Sinto falta do conforto de estar triste". Parece e as coisas não vão mudar, ou revolucionar como a gente espera porque simplesmente não vai, não vamos sentir ou nunca precisou mudar, éramos nós que estávamos sempre obscuros. Mas eu acho que as emoções são válidas, você dizer que a pessoa está doente, não quer dizer que ela também não possa está triste com alguma coisa. Deixar ela seguir o caminho mais ridículo que ela possa seguir mesmo, o pior que ela possa fazer vai ser balizado naturalmente pela sociedade ou pelas leis naturais. É interessante olhar essas tendências extremas e o horror das pessoas a isso.
É estranho porque todos tem que estar concertados, é interessante a velhice que nem a beleza e nem a simpatia são exigidas, algumas coisas simplesmente não funcionam, são negras, são desiludidas até aqui, depois talvez não, mas, a partir disto...
Vou deixar assim mesmo.

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