quinta-feira, 16 de outubro de 2014

prazer secreto

Olhar-te de longe, do escuro. Sua exibição não intencionada muito consciente, sua insatisfação com a aparência, estar na segurança da sua censura ou você da possível minha, do julgamento da expressão de descontamento cotidiano, de cansaço. O garoto prosseguia bem sucedido no seu projeto de vida de viver ao contrário caindo na mesmice, não fique triste, você ainda está na vanguarda, ainda é contemplado como uma forma de arte.Fidelidade sua que mantenho de tudo que não é corpo, que não é físico, quase uma coisa-em-si de Kant, um ideal de Platão.
Dos pequenos joguinhos perdidos, dos risos de prazer de pequenas crueldades que não me ferem ou ferem me com prazer. Satisfação irresponsável, vivência distante, consciente, sincronizada.
O artista contemplando a tal jovem, desperdiçou seu talento na eterna obra incompleta, incompleta física, por falta de uma parte, ou pelo tempo que não existiu para viver a o saber, aprender de sua existência, o prazer o desperdício, do não viver a não ser seu ideal, um enorme ineficiência. A eficiência para coisas fúteis e totalmente altruísta, não por bondade mas por não prazer em se ajudar.
Esse artista totalmente ideal, mas sua vida sendo um mecânico processo no qual não se aplica suas ideias, que só se multiplicam e se perdem, no outro mundo. Contemplando vidas muito mais vivas para si, que alimentam sua essência, lhe despertam o mínimo de talento que proporciona a vida.