domingo, 20 de julho de 2014

Sunshine

            Estar à espera do mais acontecimento que você deseja. E por isso deixou ele de viver e deixou o rio levar sua vida ou seu barco, esse rio que se pulasse se afogaria por não saber nadar então num barco não agradável navegou. Apreciando pelas janelas invisíveis mais bem existentes a paisagem que devia tanto tocar, mas impedido pelas conveniências, por saturno, pelos deuses, pelo destino ou por sua incapacidade, não importa, eis o momento simplesmente e que ele não consegue saí-lo.

            Agora está à beira do brilho intenso do sol que vai lhe aquecer e trazer sua vida novamente ou suas ilusões adoráveis e prazerosas isso que talvez ele queira ou que sabe que o não quer agora. Cada vez menos certo do que é verdade ou de que não precisa da verdade. Sentindo muito mais amor, amor menos doloroso, com uma sábia mulher uma vez disse: Eu acredito no amor. No amor hollywoodiano fantástico e avassalador ou no sublime amor francês, no amor passional italiano ou amor material brasileiro. Viu seus amigos num quadro e sua vida dentro de um museu visitado pela manhã, numa enorme solidão lhe cortava batia contra o rosto quando não sabe da onde vem o golpe, deslocado e desacordado. Mas essa solidão super útil para lhe fazer pensar sobre suas sempre ilusões, que se fossem nuvens ainda que não pudesse pegá-las ainda poderia vê-las, e não deixar de existir tanto quanto uma música.