quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

chiados e lindas palavras

Ouvindo algo, sentindo-se diferente, achando ainda algo legal... É muito bom se identificar com algo, qualquer algo, mesmice que corroes... Se estares escuro e algum dia clareando a escuridão e curtindo o contraste... Hoje não me forcei muito apenas quis mesmo escrever algo...
Lendo sobre astrologia, curtindo o invisível, o evitado (íssimo) assuntos, seus, só meu, tu.
Partido da emoção até razão, a paz na pele... No olhar de quem, estava afogado nas águas do fim do caminho ou da ignorância do horizonte, da sociedade perdida, quis meu caminho, sempre, não gosto de não tê-lo ou já vê-lo traçado, se quisé-lo fazer, as vezes ficou pra trás, porque eu me perdi em mim mesmo mais um vez, muita presunção né, de quem, do eu, ou do eu de mim mesmo...
Vi agora a pouco: VIRGEM : "A DOR E A DELÍCIA DE SER O QUE É " no site astrologia de cordel... A dor, física, da exaustão, da doença e a delícia, do dia, da grama... things don´t have to be this, catch on a better day... diz a virginiana... é, ser o que é, só não ser preso... só, não ouvir a última palavra, tipo, você não e depois você descer de montanha russa: eu siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim...
Bem, e cade a história que devia estar aqui... devo estar direto e muito. Mas quero meus personagens bem ativos e aprontando bastante ou com sono mesmo, até porque como sono a gente fica muito interessante (daí não tenho nenhuma analogia por enquanto mas pensei em quando estou com sono mesmo)...
E quando as coisas ficam velhas, ficam melhores, piores, ou velhas, ou nada... tempo-espaço! preciso entender isso...
que negócio cheio de buracos pra quem carrega nitroglicerina mas quem disse que não serei cuidadoso, serei?

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

isso aqui não é página de recados...

mas eu quero, preciso, amarei este livro de aniversário =P
http://www.livrariaunesp.com.br/loja/produtos_descricao.asp?lang=pt_BR&codigo_produto=173

bem, como postei, terei que dizer algo né...
Então, de manhã, eu com minha mente voltando muitos anos, ao espírito de 4 anos atrás, ou da infância mesmo, bem infante, sinto estranho, mas um estranho mais diferente, eu quero o livro, eu quero fazer asas... eu quero menos, as vezes tudo é congestionado... cadê o espaço, o silêncio para serem preenchidos...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Talvez eu realmente não queira saber como seu jardim floresce

Tudo parece tão errado aqui de dentro, tão perigoso. Estou aqui preso mais uma vez na minha casa, cheia de neve lá fora, no terror que se torna essa parte da Rússia no inverno.
Está sentado o garoto em sua casa, enquanto seu pai e sua mãe trabalham e ele, inventa o máximo de coisas pra se livrar do tédio...
De manhã, há de cortar uma boa lenha para fazer seu almoço... Sua casa fica na cidade mas, como o gás é caro, seus pais preferem usar lenha. Quanto pior melhor.
Nikolai, gostava de esculpir madeira, mas isso ele achava banal... O que lhe fascinava mesmo era a siderurgia, achava impressionante como construir as mais fantásticas coisas através de ferro e fogo. Porém isso não era pra ele, um cara como ele deveria seguir nas áreas humanas, das artes ou da informática, porque é o que há para os russos no momento, quanto mais delicado e aprimorado seu trabalho mais você era reconhecido, ele não, queria quebrar tudo e construir a coisa mais impossível. Talvez ele preferisse ser operário do que um engenheiro, estava no sangue, mas seu caminho apontava pra outro lado. Um mundo de sarcasmo e ironias que ele não sabia como agir.
Conhecia-o ele, grandes autores, grandes maestros, grandes cachorros mas, isso deixava ele tão no gueto quanto qualquer traficante precoce.
Lhe interessava a natureza, natureza das coisas, até a natureza humana... Mas o desapego ao ser dos últimos tempo ou o valor pela despersonalização...
Pelos mesmos ursos de pelúcia, até mais...